Minha trajetória

minutos em campo
+ 0
títulos conquistados
0
minutos sem tomar gol
0
times defendidos
0

Um goleiro de gerações!

1965
Infancia do Zetti

Armelino Donizete Quagliato, ou simplesmente Zetti, é um nome que ressoa por todo o Brasil. Natural de Porto Feliz, interior de São Paulo, ele nasceu no dia 10 de janeiro de 1965 e, desde pequeno, teve sua vida marcada por momentos que o definiriam como pessoa e como atleta.

Até quase completar 10 anos, Zetti viveu no campo, rodeado pela companhia de seu pai Antonio, sua mãe Manoela e seus dois irmãos.

Nesse cenário simples, seu contato com o futebol ainda era limitado, mas ele guardava uma memória marcante da primeira Copa do Mundo que assistiu, em 1974, na Alemanha. Era uma época de tecnologia bem diferente da atual: as partidas eram acompanhadas em uma pequena televisão movida a bateria, mas a paixão pelo esporte estava ali, já se fazendo presente.

1975

Do campo para os campos

Ao se mudar para Capivari, Zetti teve seu primeiro contato com o esporte na escola. Logo ficou evidente sua habilidade física acima da média, inicialmente se destacando no vôlei. No futebol, escolheu a posição de goleiro por influência do irmão mais velho.

Seu primeiro time foi o Infantil do E.C. Lar de Jesus, onde foi campeão invicto do campeonato municipal do Mobral, mantendo-se seis jogos sem sofrer gols – um prenúncio do que viria no Palmeiras.

Na época, carregava sempre sua certidão de nascimento para provar que tinha apenas 14 anos, apesar de seu porte físico.

Veja uma reportagem sobre atuação de Zetti no E.C. Lar de Jesus.

1980

Em pouco tempo, passou para o Infantil do Capivariano, e em 1980 foi levado ao Guarani de Campinas, dando início à sua carreira profissional.

1983

Em 1983, com apenas 17 anos, Zetti chegou ao Palmeiras. Porém, com muitos goleiros no time, foi emprestado ao Toledo, no Paraná, onde fez sua estreia como profissional.

Seu excelente desempenho garantiu um lugar na seleção de juniores do Paraná, que venceu o campeonato brasileiro daquele ano. Zetti foi eleito o melhor goleiro do estado e recebeu o troféu Corujinha de Ouro.

De volta ao Palmeiras em 1984, não teve a chance de jogar, sendo emprestado novamente, desta vez ao Londrina, no ano seguinte.

1987

Em 1986, Zetti retornou ao Palmeiras como terceiro goleiro, e passou longos meses na reserva. Sua sorte mudou quando o goleiro Martorelli foi expulso e Zetti teve sua chance. Após a demissão do técnico Carbone, os sucessores Minuca e Valdemar Carabina mantiveram Zetti como titular.

O Palmeiras, atravessando uma grande crise, começou a reagir e Zetti se destacou. Após uma derrota por 1x0 contra o São Bento, iniciou uma impressionante sequência de 1.238 minutos sem sofrer gols.

A mídia não parava de falar sobre sua “muralha branca”. Só após 13 jogos, em 24 de maio de 1987, Luís Pereira, do Santo André, conseguiu marcar contra Zetti. Mesmo assim, o Palmeiras venceu o primeiro turno do Campeonato Paulista daquele ano.

1988

Em novembro do ano seguinte, uma disputa de bola com Bebeto resultou em uma lesão grave: Zetti quebrou a perna e ficou mais de oito meses sem jogar.

Clique aqui e veja esse incidente.

Quando retornou, a vaga de titular já havia sido assumida por Velloso. Insatisfeito com a reserva, Zetti esperava retomar a posição rapidamente, mas passou a ser escalado para o time de aspirantes.

Com seu talento subutilizado, grandes clubes começaram a tentar contratá-lo, mas as negociações com o Palmeiras não avançaram. Por fim, Zetti comprou seu próprio passe. Após uma breve passagem pela Europa, ele se transferiu para o São Paulo Futebol Clube em 1990, com o passe emprestado por 10 meses

1990

No São Paulo, Zetti também enfrentou dificuldades no início, com Gilmar sendo o goleiro titular. Após três meses no banco, ele teve sua chance durante uma excursão ao México e não a desperdiçou: defendeu quatro pênaltis e ajudou o time a conquistar o Torneio Quadrangular de León. No entanto, retornou ao Brasil e voltou à reserva. Ciente de seu talento, conversou com o técnico Forlan e, em menos de três meses, conquistou a posição de titular. O clube comprou seu passe e Zetti assumiu de vez a camisa 1.

Com a chegada de Telê Santana em 1990, começou uma das melhores fases da história do São Paulo. Zetti foi peça fundamental nas conquistas de títulos como o Campeonato Brasileiro de 1991, os bicampeonatos Paulista (91 e 92), os dois Mundiais (92 e 93) e a Taça Libertadores (92 e 93). Na final da Libertadores de 92, contra o Newell’s Old Boys, Zetti defendeu um pênalti crucial e garantiu a vitória.

Clique e veja o momento dessa defesa histórica.

Esse momento se tornou inesquecível, com a torcida e seus companheiros celebrando sua grande defesa. Naquele ano, foi eleito o 5º melhor goleiro do mundo.

1993

Durante uma partida na Bolívia, Zetti enfrentou um grande desafio que quase comprometeu sua carreira. Sem saber, ele consumiu o tradicional chá de coca, utilizado pelos locais para lidar com a altitude. No entanto, o exame antidoping revelou a presença de substâncias proibidas, resultando em uma suspensão.

Zetti foi acusado de violar as regras, mas sua boa-fé estava clara. O período de afastamento foi difícil, mas ele usou esse tempo para refletir e se reerguer. Com o apoio de familiares, amigos e torcedores, ele superou a adversidade. Após a análise da FIFA, Zetti foi reintegrado ao futebol, tendo aprendido valiosas lições sobre responsabilidade e respeito às regras.

Essa experiência, embora dolorosa, se tornou um marco na sua carreira e contribuiu para seu crescimento pessoal e profissional.

1994
Zetti com a Copa de 1994

Na Copa do Mundo de 1994, Zetti fez parte da seleção brasileira que conquistou o tetracampeonato. Embora fosse o primeiro reserva de Taffarel, ele teve um papel importante ao apoiar o time durante toda a competição.

A vitória na final, contra a Itália, nos pênaltis, foi o ápice de uma jornada marcada pela união e superação. Zetti viveu intensamente o espírito de equipe, mesmo sem ter jogado na final, e contribuiu para o sucesso que ficou marcado na história do futebol.

1996

Em 1996, Zetti se transferiu para o Santos, onde teve destaque e conquistou duas importantes taças: o Torneio Rio-São Paulo, em 1997, e a Copa Conmebol, em 1998. Após quase três anos na Vila Belmiro, passou ainda por Fluminense, União Barbarense e Sport.

2001

Em 2001, com 18 anos de carreira, Zetti se aposentou como goleiro, sem imaginar que logo começaria uma nova trajetória no futebol, desta vez como treinador.

2003

Logo após se aposentar, Zetti recebeu um convite inesperado do São Paulo para treinar a equipe sub-20, onde iniciou sua carreira como treinador. Ele trabalhou na formação de jogadores como Kléber, Júlio Santos e Márcio Santos. Em 2003, assumiu seu primeiro time profissional, o Paulista de Jundiaí, levando-o ao vice-campeonato paulista no ano seguinte

2004

Em 2004, Zetti se transferiu para o Fortaleza, onde conseguiu o acesso à Série A. Em 2006, comandou o Paraná Clube, conquistando o vice-campeonato paranaense e disputando a Taça Libertadores. Também atuou como comentarista esportivo na rádio CBN e no canal SporTV. Em 2008, foi treinador do Juventude, que ficou com o vice-campeonato gaúcho, e em 2009 retornou ao Paraná para mais uma temporada.

2008
2008 - Zetti inaugura a fechando o gol

Em 2008, Zetti, Fábio Melo e Guilherme Setúbal deram um grande passo no desenvolvimento do futebol brasileiro ao fundarem a academia de goleiros "Fechando o Gol". A ideia nasceu da paixão e da experiência acumulada pelos sócios ao longo de suas carreiras, com o objetivo de oferecer treinamento de alto nível para goleiros.

Desde então, a academia cresceu e hoje conta com mais de 300 goleiros matriculados. Com um compromisso contínuo com a qualidade de vida e formação desses goleiros, a "Fechando o Gol" segue ativa, consolidada como uma das principais referências na preparação de goleiros no Brasil.

2010

Após sua carreira, Zetti iniciou sua trajetória como palestrante, compartilhando suas experiências no futebol e ensinamentos sobre superação, disciplina e trabalho em equipe. Suas palestras se tornaram uma forma de inspirar e transmitir lições valiosas, tanto no esporte quanto na vida pessoal e profissional.

2021

Em 2021, Zetti voltou ao São Paulo FC, integrando a coordenação do núcleo de treinadores de goleiros no CFA-Cotia. Com um trabalho intenso e dedicado, ele passou a acompanhar todas as categorias de base, focando no desenvolvimento técnico e psicológico dos goleiros, preparando-os para os desafios do futebol profissional.

A carreira de Zetti foi marcada por muitos títulos e conquistas. Desde seu primeiro título em 1984 até sua última conquista em 1998, relembre a extensa carreira de Zetti como goleiro que marcou gerações.

Zetti na mídia

Ao logo de sua carreira, centenas de notícias e artigos sobre Zetti foram publicados em jornais e revistas de todo o pais.

Graças à ajuda da família do jogador, grande parte desse material está guardada e muito bem organizada. Você vai conhecer agora o que os principais jornais e revistas de esporte já falaram sobre Zetti.

ZETTI RESPIRA ALIVIADO:
ENFIM, A GRANDE CHANCE.

03 DE ABRIL DE 1987

Popular da Tarde

ZETTI FEZ O PALMEIRAS EQUECER QUE PRECISAVA DE GOLEIRO.

28 DE ABRIL DE 1987

O Estado de São Paulo

ZETTI IMPEDE O GOL DE EMPATE.

09 DE DEZEMBRO DE 1991

Folha de São Paulo

Hall da Glória

Um goleiro que fez história e deixou sua marca em gerações tem um legado repleto de memórias!

Explore o acervo pessoal e profissional de Zetti: troféus, medalhas, presentes e as centenas de camisas que representaram os momentos mais marcantes de sua carreira.

Zetti e seu hábito de jogar de calças

Curiosidades

Jogar de calça? Goleiro roqueiro?

Descubra os hábitos, rituais e curiosidades que marcaram a personalidade única de Zetti

Vamos juntos inspirar gerações?

Estamos prontos para agregar valor aos seus eventos e projetos sociais, fazendo a diferença com conteúdo inspirador.
Entre em contato para agendar uma palestra ou explorar possibilidades de colaboração.

Whatsapp

+55 11 91222.9219

Email

contato@zetti1.com

SIGA-NOS